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Publicação: 14/12/2015 às 15:50

Marcha defende mais recursos para o SUS na abertura da 15ª CNS

Delegação gaúcha
Delegação gaúcha

Cerca de 6 mil trabalhadores e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), centrais sindicais, movimentos sociais e demais organizações que integram a Frente em Defesa do SUS - AbraSUS, realizaram no dia 1º/12, em Brasília, a Marcha em Defesa do SUS – Saúde e Democracia. A manifestação abriu a 15ª Conferência Nacional de Saúde, que foi até 4/12, na capital federal.

 
Os manifestantes seguiram do Museu da República até o Congresso Nacional pedindo o fim do subfinanciamento com a ampliação de recursos para o Sistema. O protesto foi contra o possível corte de R$ 16 bilhões, previsto para o orçamento destinado à Saúde em 2016.
 
Durante o ato a AbraSUS divulgou um manifesto pela manutenção da universalidade e a integralidade do SUS, ameaçadas pela terceirização e falta de verbas. O documento defende a aprovação da PEC 01/2015 (que estipula um percentual mínimo a ser aplicado anualmente pela União em ações e serviços de Saúde) e propõe novas fontes de financiamento exclusivas para o Sistema, entre elas, a contribuição sobre as movimentações financeiras (nos moldes da CPMF) e a taxação de grandes fortunas.
 
O presidente da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar), Ronald Ferreira dos Santos, disse que a atual conjuntura colocou o SUS em risco. “Projetos de leis estão querendo retirar as conquistas dos profissionais da área e usuários. Além dessas ameaças, há uma asfixia financeira que pode comprometer o funcionamento, já precário, do Sistema”, alertou. Ronald afirma que a Frente e a 15ª Conferência vieram também com o propósito de questionar e combater a política macroeconômica de recessão e o retrocesso.
 
Para Elgiane Lago, Secretária de Saúde dos Trabalhadores e Trabalhadoras e Segurança no Trabalho da CTB, “a Marcha é uma reafirmação de que o SUS é um direito de todos, é um dever do Estado e não pode parar. A CTB veio para este ato representando milhares de profissionais e trabalhadores que dependem do SUS, na luta por um atendimento digno, de qualidade, que contemple todos os cidadãos”, declarou.
 
João Paulo Ribeiro, Secretário do Serviço Público e dos Trabalhadores Públicos da central, disse que a CTB sempre estará presente na luta social. “Estaremos onde houver reivindicações justas para Saúde, Educação, Segurança Pública, Saneamento Básico. Os militantes da CTB estão aqui defendendo o SUS, na abertura desta Conferência, mostrando a nossa luta junto às demais centrais e organizações sociais contra os cortes, contra todas essas edições da economia que afetam o trabalhador”, afirmou.
 
Parlamentares apoiam a defesa do SUS
 
Deputados federais e senadores se uniram aos participantes da 15ª Conferência Nacional de Saúde na Marcha em Defesa do SUS, na terça-feira (1º/12), no ato político em frente ao Congresso nacional. E engrossaram o coro em defesa da taxação das grandes fortunas, rendas e herança para garantir o financiamento da saúde pública: “um direito do povo e dever do Estado”, repetiram todos os oradores.
 
A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) saudou os manifestantes: “É importante que vocês estejam aqui para dizer ao Congresso Nacional que não queremos privatizar o SUS." Jandira também ressaltou a luta em defesa do direitos das mulheres. “É importante que vocês estejam aqui para dizer ao Congresso Nacional que não queremos privatizar o SUS, não queremos a PEC do [Eduardo] Cunha, que criminaliza os profissionais e de saúde e quem cuida da saúde das mulheres vítimas de violência”, em referência ao projeto de lei do Presidente da Câmara que dificulta o atendimento médico às mulheres vítimas de estupro.
 
A presidenta nacional do PCdoB, deputada Luciana Santos (PE), destacou a importância da manifestação para garantir a votação e aprovação de matéria de interesse do setor. E por isso, saudou todos os participantes da marcha, que mantém a luta em tempos difíceis como os atuais, de atuação de uma maioria conservadora no Congresso nacional, que ameaça as conquistas do povo brasileiro.
 
Representante da Associação Latino-Americana de Medicina Social e Saúde Coletiva também manifestaram apoio à luta do povo brasileiro, destacando que o SUS é uma referência entre todos os países da América Latina, que estão privatizando a saúde. O povo da América Latina defende o SUS pelo direito universal da saúde, anunciaram.
 
Outros parlamentares, como as deputadas Ângela Albino (PCdoB-SC), Odorico Monteiro (PT-CE) e Jorge Solla (PT-BA), também manifestaram apoio à marcha e reafirmaram propósito de lutar pelas matérias de interesse do setor, citando o Brasil + 10, de iniciativa popular, que obriga a União a investir 10% da receita corrente bruta na saúde pública.  
 
Da redação com Vermelho e CTB
Publicado em 02/12/2015

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